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Guerra Civil (1981)
Fim do Mundo (1983)
Piolho (1985)
Em Caso de                          Acidente... Quebre Este Disco! (1989) vinyl
Gloomland (1994)
Farawayers (1996)
Em Caso de Acidente... Quebre Este Disco                          (relançamento) - 2000
Technolorgy (2002)
Pega Varetas (Meu Pau de Sebo) (2003)
Não Pode Ser Vendido Separadamente                          (2007)
ROCK (2011)
Gloomland (1994) Ainda (2012) Ninguem Pediu (2014) Technolorgy (2002)Agora Mudou (2017)
ACIDENTE, banda de rock independente com 14 lançamentos (1978/2018)
Fim do Mundo - 1983


Músicas + Letras   -   Créditos   -   HQ   -   Quizz   -  Artigo da Ana Maria Bahiana


GUERRA CIVIL 1981
Acidente
                        1981 - Paulo Malária, Helio 'Scubi' Jenné, Zeca
                        Pereira, Fernando Sá e Guto Rolim
Paulo Malária
vocais e teclados
Helio 'Scubi' Jenné
vocais e violão
Zeca Pereira
bateria e vocais em 'Canto'
Fernando Sá
  guitarra e bck vocais
Guto Rolim
baixo e vocais

Foto de Carlão Limeira (1981)
Guerra Civil - 1º Vinil de rock
                independente do ACIDENTE (1981)GUERRA CIVIL foi produzido em menos de 3 meses com músicos inexperientes e parco orçamento.

Este primeiro álbum soa um pouco melhor que uma fita demo. Mesmo assim, no final de 1981 um programa de música country na Rádio 98 FM (Rio) começou a executar diariamente 'O Vaqueiro e a Debutante' e, no início de 1982, quando a Maldita FM (Niterói) iniciou suas transmissões experimentais, 'Canto' e 'Não Me Mate Agora' chegaram ao topo das listas informais da emissora durante semanas.

Quando a Maldita virou 'normal', o ACIDENTE ainda podia ser ouvido constantemente... por algum tempo. Quanto às outras emissoras, por ser uma banda independente em vez de ser um 'produto' de uma grande gravadora, o ACIDENTE foi banido desde o primeiro instante.




"Torne seus sonhos em realidade ou eles
se tornarão insuportáveis para você."


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© 1997/2018


















































Músicas + Letras

Lado 1
    1. O Vaqueiro e a Debutante
        Paulo Malária, Helio 'Scubi' Jenné e Raul Branco
    2. Eu ainda Amo Vocês
        Guto Rolim
    3. Pingo 
        Helio 'Scubi' Jenné
    4. Canto
        Zeca Pereira
    5. Não Me Mate Agora
        Paulo Malária
    6. Árvore
        Paulo Malária

Lado A
    1. Loucos
        Paulo Malária
    2. Tudo Vai Passar
        Paulo Malária
    3. O Assassinato de Trotsky
        Paulo Malária
    4. E a Verdade Não é Sempre a Mesma
        Paulo Malária
    5. Seu Pai Não Vem Aqui
        Paulo Malária
    6. Providência
        Paulo Malária

Topo





















































Créditos

Gravado e mixado: Março/Maio, 1981 no Tok Cine Studios
Tecnicos: Carlos Savalla e Marcelo Sussekind
Mixagem: Savalla

Capa: Malária (conceito), Jean Émile (layout), Guto (desenvolvimento),
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (cessão das fotos do espaço e do sol)
Jair Domingos de Souza (
conceito gráfico, arte final e folder que acompanha o álbum). Composto na Composita.

HQ d'O Vaqueiro e a Debutante por Leila Sá Peixoto
Logo: Malária (criação), Mozart (arte)

PRODUZIDO POR PAULO MALÁRIA
Selo - Coomusa CO-010

ACIDENTE ® PAULO MALARIA ® & STOLEN RECORDS ® são marcas registradas.
Todos os direitos reservados pelo produtor deste disco.
Proibidas as reproduções etc.

ACIDENTE ® não tem nenhum representante ou agente licenciado
e agora o ACIDENTE ® não se apresenta mais ao vivo.

Topo

Logo Acidente Rock Band

















































A música "O Vaqueiro e a Debutante"
foi transformada em uma HQ muito bacana
pela artista plástica Leila Sá Peixoto,
que foi usada no folder que acompanhava
 o LP Guerra Civil, em 1981.
HQ da música "O Vaqueiro
                          e a Debutante", pela artista plástica
                          Leila Sá Peixoto
O Vaqueiro e a Debutante
                        - Parte 1 - HQ criada por Leila Sá Peixoto
O Vaqueiro e a Debutante
                        - Parte 2 - HQ criada por Leila Sá Peixoto
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Topo
















































Q U I Z Z

Onde está o Zeca?
A banda estava em uma sessão de fotos para o lançamento do álbum GUERRA CIVIL quando fomos emboscados!
Naquele momento, Zeca Pereira, o nosso batera desapareceu...

Onde está o Zeca?
Se você tem alguma idéia do que aconteceu,
fale com a gente!  Queremos saber a sua versão dos fatos,
porque ZECA jamais vai nos contar!

foto by Carlão Limeira (81)

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Topo





















































A energia bruta de um OVNI soltinho por aí
  por Ana Maria Bahiana
Revista Som Três nº 37, Janeiro de 1982

Revista Som Três nº37, Janeiro de 1982Este não ér um disco recomendável - abstenham-se dele as sensibilidades refinadas, as personalidades amadurecidas, os eqwuipamentos estéreo com pré-amplificação e equalizadores e as pessoas preocupadas com a linha evolutiva da música popular brasileira. Guerra Civil não tem nem parece com vontade de ter ligação com nenhuma dessas coisas.

Este é, provavelmente, um disco inocente. Digo "Provavelmente" poreque ignoro quase tudo a respeito dos integrantes do grupo Acidente a não ser que eles contam com a participação de um certo Paulo Malária que, ao tempo do finado Jornal da Música, freqüentava a redação da Rua da Lapa fazendo comentários encalorados a respeito do Made in Brasil e críticas ácidas acerca da minha falta de forma física. digo inocente porque ele tem essa mesma qualidade que faz a maravilha de um Raul Seixas e torna viáveis grupos como os Undertones, o Stiff Little Fingers, o U2 - por não suspeitar que exista um modo crítico de se aproximar da forma de música que escolheram (o rock 'n roll), e por amar acima de todas as coisas, eles se colocam além e aquém, adiante e em cima de qualquer possibilidade de julgamento qualitativo.

Querem mesmo saber? Por qualquer critério mediano os instrumentos estão cambaleantes, as entradas fora do tempo não são incomuns e a guitarra tem aquela distorção irritante que só as guitarras brasileiras (tocadas por brasileiros, digo) conseguem ter -- Deus abençoe os pedais de distorção.

Isso importa? O grupo Acidente Não está falando dessas coisas, e essas coisas não importam para o que eles estão falando. Eles estão dizendo o seguinte: "Olha, foda-se a MPB, nós gostamos mesmo é de rock 'n roll, nós só ouvimos rock 'n roll a vida toda, então é isso que nós sabemos e queremos fazer, nossas possibilidades por enquanto, são essas, nós aprendemos uma porrada de frases rock 'n roll, jeitos de solar, jeitos de tocar blues e country e o que conseguimos fazer é despejar de volta essas formas que nós aprendemos em cima de vocês; e tem mais o seguinte -- a gente não tem 'trabalho', não tem 'conceito de trabalho' nem frescurada nenhuma dessas, a gente tá é puto da vida com o jeito que as coisas estão, com a hipocrisia, com a safadeza, com as empulhações e tá louco pra falar uma porrada de coisas a respeito, desse modo aí que a gente gosta."

Um executivo de gravadora, caso cedesse seus delicados ouvidos aos grupo Acidente, discerniria logo que, com um tanto de polimento algumas canções -- como "Eu Ainda Amo Vocês" -- poderiam fazer frente aos Roupa Nova da vida. Mas não sei se os rapazes iam gostar dessa transmutação. Eles parecem contentes com a indigência, porque gostam de seu lado cortante, motivador: "Torne seus sonhos em realidade ou eles se tornarão insuportáveis para você", diz uma frase do encarte.

E aí? Ninguém tem naqda com isso, mas gosto dessa energia bruta, adolescente, acho bonita essa vontade de falar uma língua anatemizada, o absurdo que é dançar ao som de um refe4ão que diz "o assassinato/ o assassinato/ o assassinato de Trotsky". Este disco tá solto no espaço como um OVNI. É uma esculhambação voadora aos critários e aos departamentos de marketing. Gosto muito de OVNIS.





































































































O Vaqueiro e a Debutante
Paulo Malária, Helio 'Scubi' Jenné e Raul Branco

Joe era um vaqueiro que morava no Arizona
Para ele a vida resumia-se a uma zona
Joe saiu do rancho pra tocar rebu
E ver se arrumava um enorme sururu

Ha ha ha ha ha ha e ha

Maggie era uma linda debutante juvenil
Olhava para o mundo com aspecto infantil
Maggie foi ao armazém comprar um doce pão
E lá estava Joe carregando munição

Joe olhou pra Maggie
Maggie olhou pro chão
E lá se foram os dois
Na garupa do alazão

Ha ha ha ha ha ha e ha

(solo)

Maggie quando voltou já não era a mesma mina
Sorria de esguelha e olhava só de cima
Joe agora está com a vida que pediu
Roubou um banco e mora numa 'hacienda' no Brasil!

Pou Pou!

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Eu ainda Amo Vocês
Guto Rolim

Só não quero que me chamem de gênio ou de herói
Sei que sou melhor do que vocês
Só não quero que me chamem defensor da causa pública
Se pudesse eu lhes faria sofrer

Como a mim, uma vez,
Foi tão fácil me virar as costas
Foi tão fácil me xingar à frente
Foi tão fácil me fazer sentir tão mal

Como quando eu lhes fiz chorar
Como quando fiz as malas e parti
Como quando dei adeus ao meu cão
Nunca mais eu vou voltar aqui
Nunca mais eu vou voltar aqui

(Solo)

Como a mim, uma vez,
Foi tão fácil me virar as costas
Foi tão fácil me xingar à frente
Foi tão fácil me fazer sentir tão mal


Como quando eu lhes fiz chorar
Como quando fiz as malas e parti
Como quando dei adeus ao meu cão
Nunca mais eu vou voltar aqui

Nunca mais eu vou voltar aqui

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Pingo
Helio 'Scubi' Jenné

Um raio de sol derrete o orvalho
Com modos febris eu tento brincar
Com as coisas bonitas que pintam no ar

Pingo de orvalho matinal
Sacia minha sede grande
E com seu amor natural
Com seu amor natural
Alegra um pouco esse homem
Que se esconde atrás do mal

(Solo)

Um raio de sol derrete o orvalho
Com modos febris eu tento brincar
Com as coisas bonitas que pintam no ar

Pingo de orvalho matinal
Sacia minha sede grande
E com seu amor natural
Com seu amor natural
Alegra um pouco esse homem
Que se esconde atrás do mal


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Canto
Zeca Pereira

Todas as noites
Grito, choro, morro um pouco
Todas as noites
Lembro Estela, olhos verdes, pequenina

A saudade
Invade a alma, ajuda o medo,
Estou sozinho e mesmo assim

Todas as noites
Insisto na dor, eu quero a dor
Estela

(Solo)

Estela, Estela

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Não Me Mate Agora
Paulo Malária

Eu só queria ver você de perto
Nesse leito aberto com flores e velas
Uou não, desculpe o excesso,
Eu tive muita pressa nem ouvi na hora
Em que você falou não, não me mate agora
Espere só um pouco chega mais pra cá

Eu só queria ver você sorrindo
Nesse leito lindo e as pessoas chorando
De emoção, desculpe o abuso,
Mas depois que eu uso eu não posso parar
No que você falou não me mate agora
Vamos dar mais uma pra gente esquentar

(Solo)

Eu só queria ver a sua cara
Nessa mortalha esses dentes brancos
Essa cara branca, pálida de morte
No primeiro corte você disse um ai
Depois ficou na sua, mole, morta e nua
Esperando alguma coisa que não vai chegar

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Árvore
Paulo Malária

Árvore, árvore, árvore, árvore,
Do pó vieste e ao pó voltarás
Não voltarei, não enquanto eu puder
Eu sou a vida e a vida me leva a ficar

Tudo é igual nesse dia, estou certo
Tudo acabado mas não pra mim
Fui a semente hoje sou a raiz
Olho de cima o seu final
Eu não preciso de paz

Árvore, árvore, árvore, árvore,
Do pó vieste e ao pó voltarás
Não voltarei, não enquanto eu puder
Eu sou a vida e a vida me leva a ficar

Sou como o vento que bate nas moscas
E tira da rota os mil e um urubus
Hoje vocês se destróem e eu olho
Sorrindo quem sabe, pensando talvez
Eu não preciso de paz


Árvore, árvore, árvore, árvore,
Do pó vieste e ao pó voltarás

Não voltarei, não enquanto eu puder
Não há o dia em que eu não possa ficar aqui
Em que eu não possa ficar aqui
Em que eu não possa ficar aqui
Corta!

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Loucos
Paulo Malária

Longe no tempo e no espaço
Além da Terra e de Marte
Um povo bravo e forte
Encontrou a eternidade

Mortos, irremediavelmente mortos
Almas perdidas na orgia do ódio e do mal

Hoje o que resta de tudo
São asteróides soltos ar
E assim também vamos nós aqui
Criando as armas do final

Loucos, repetindo a mesma história
Estranhos somos nós dançando em meio ao horror
Quem os Deuses querem destruir primeiro
Enlouquecem com o veneno da ciência
Paranóia
Paranóia
Paranóia

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Tudo Vai Passar

Paulo Malária

Se lembra das verdades de alguns anos atrás
Em que nos ensinaram a acreditar
Eu penso nas idéias que já não servem mais
Pergunto o que foi feito dessas coisas

Porque hoje em dia tudo é cinza e sem valor
E os que vieram já não podem entender
Tudo vai em frente, tudo vai passar
Como o vento passa e fica o ar

Depois daquela chuva o sol não veio igual
Os cacos da memória vão ficando pelo chão
Eu grito por socorro, amigos vêm dizer
Que vamos afundar no mesmo barco

Mas cada dia ainda é cedo pra partir
E a esperança se recusa a morrer
Tudo vai em frente, tudo vai passar
Como o vento passa e fica o ar

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O Assassinato de Trotsky
Paulo Malária

A vida é só uma ilusão
E a morte é que é a real constatação
Faça como o sábio que não teve mais em que acreditar
Perdeu sua razão de viver sua fé na humanidade após
O Assassinato de Trotsky

Eu sou aquilo que eu sou
E vim cumprir minha missão
O Assassinato assasinato, assassinato de Trotsky

Solo

O Assassinato, assasinato, assassinato de Trotsky

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E a Verdade Não é Sempre a Mesma
Paulo Malária

O momento na verdade é meio
De uma história
ainda mal contada
Que você queria ouvir agora
Mas não pode se aguentar de pé

A moral alguém levou embora
E as idéias rolam no vazio
8 e 8 são 88
Onde foi parar sua cabeça?

E eu destruo toda essa passagem
E uma vez jamais é igual a outra
Na verdade perde-se a razão
As perguntas não são mais que nada
E uma história ainda mal contada
Foi-se embora com sua cabeça

E eu destruo toda essa passagem
E uma vez jamais é igual a outra
Na verdade perde-se a razão
As perguntas não são mais que nada
E uma história ainda mal contada
Foi-se embora com sua cabeça, cabeça


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Seu Pai Não Vem Aqui
Paulo Malária

Saia desse canto, chegue pra cá
Não há motivo pra se preocupar
Você está com medo que possam nos ver
Mas não tem perigo de ninguém aparecer

Seu pai não vem aqui, não vai lhe procurar
Pois ele está transando com a mulher do 5º andar
Seu pai é bem malandro, viu sua mãe sair
Coroa também tem direito de se divertir
E alám do mais sua velha também não foi rezar

Seu pai não vem aqui e se vier azar

Seu pai não vem aqui, não vai lhe procurar
Pois ele está transando com a mulher do 5º andar
Seu pai é bem malandro, viu sua mãe sair
Coroa também tem direito de se divertir
E alám do mais sua velha também não foi rezar

Seu pai não vem aqui e se vier azar

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Providência
Paulo Malária

A primeira providência é tirar o cavalo da chuva,
Da chuva, ouhoo, da chuva
A segunda providência é botar as barbas de molho,
De molho, ehey, de molho
A terceira proviência é abrir o olho

Eu estava fazendo qualquer coisa
Onde foi o meu erro eu não sei
Pois veio um velho e insinuou que eu podia ser amigo do rei
Eu disse não, o rei é porco e eu não quero me sujar
Então o velho começou a chorar e não parou de chorar
E não parou de chorar e você vai me pagar

(Solo)

A primeira providência é tirar o cavalo da chuva,
Da chuva, ouhoo, da chuva
A segunda providência é botar as barbas de molho,
De molho, ehey, de molho
A terceira proviência é abrir o olho

Eu estava fazendo qualquer coisa
Onde foi o meu erro eu não sei
Pois veio um velho e insinuou que eu podia ser amigo do rei
Eu disse não, o rei é porco e eu não quero me sujar
Então o velho começou a chorar e não parou de chorar
E não parou de chorar e você vai me pagar

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